E aqui se inicia uma nova (micro) campanha com o intuito de aprofundar o passado de um dos personagens: Nerfelot, o Elmo do Dragão. O prelúdio, como chamamos, é uma oportunidade única de aumentar a empatia dos jogadores com a história e, porquê não, evoluir o personagem mecanicamente fora do enredo principal.
Além de que é uma ótima desculpa para juntar mais amigos à mesa de jogo!
Estrelando:
Capitão Varakis, O Ex-Escravo, nascido entre os homens das montanhas, foi capturado e escravizado pelos exércitos do dragão na juventude. Submeteu sua ferocidade a eles, provando muitas vezes o seu valor e ganhando o direito de comandar pequenos destacamentos de novatos. Poderia ter ganho muito mais, não fosse o preconceito de sua origem.
Nerfelot, o Prodigioso, um elmo do dragão em treinamento, reconhecido por sua habilidade imbatível em combate. Seu coração pertence a uma donzela e dela tira toda a inspiração para lutar.
Barnash, o Traidor, um bastardo do líder de sua tribo, Barnash entregou seu povo aos solados do dragão em troca de ouro e uma ponte decrépita. Atualmente ocupa uma posição desprivilegiada no exército e é perseguido pelo espírito vingativo de sua família, porém possui mais do que jamais sonhou.
Alvérnem, o Fogo que Dorme no Inverno, um dos temíveis dhalsuna, os feiticeiros do sangue de Sckhar. Alvérnem foi o único humano de sua linhagem dracônica, mas também o único com poderes arcanos. Vítima de inveja de seus irmãos, tenta conquistar o respeito servindo como oficial dos Elmos do Dragão.
Comandante Draken Dhanvór, o Guerreiro do Dragão Branco. O verdadeiro líder dos soldados no Forte Curanthor, este combatente terrível é puro ressentimento de seu irmão, o líder nominal da fortaleza, que direciona mal os esforços do exército local, os Garras.
Ezzil, o Demônio dos Olhos de Fogo, nascido com uma bênção rara do dragão, os olhos vermelhos de sangue, cresceu no Forte Curanthor, aprendendo que o dever está acima da vida. Porém seus sonhos são repletos de antigos costumes e reverência pela natureza, coisa que o ensinaram a odiar.
Anteriormente...
Como última tarefa antes de serem efetivados como Elmos do Dragão, os soldados de Alvérnem precisam mostrar sua valentia servindo durante meio ano no distante Forte Curanthor, onde o reino faz divisa com o território repleto de perigos das Montanhas Sanguinárias.
Resumo da ópera
Postos sob o comando do Capitão Varakis, os soldados-em-treino chegam ao sombrio Forte Curanthor, onde são recebidos pelo comandante Draken e, sem demora, são instruídos de suas obrigações. Antes de se recolherem aos dormitórios, têm a fortaleza apresentada por Ezzil, um Garra de olhos vermelhos, responsável por acompanhá-los.
Mais tarde, Alvérnem e Varakis são chamados a participar de uma reunião com os demais oficiais do local, onde não somente ficam conhecendo o alto-comandante de Curanthor, Alrex Dhanvór da Torre de Fogo, como também as discordâncias entre ele e seu irmão, Draken, acerca do direcionamento dos esforços os soldados. Não obstante, o mago Alrex anuncia uma vultosa recompensa em ouro pelo coração quente do Velho Monstro, um javali gigante famoso por seu poder destrutivo.
A mando superior, Ezzil leva Barnash à presença do principal aprendiz de Alrex, o Horrendo Vykos, que ficou sabendo das habilidades de caçador do recém-chegado, bem como de sua familiaridade com os costumes do velho povo. Vykos difere do seu mestre em preferir animais superiores para suas experiências, em vez das criaturas monstruosas das Sanguinárias, e ouviu falar do mítico Leão de Vastula, cultuado pelos habitantes da Vila do Lago. O mago corcunda deseja que lhe traga o corpo quase-vivo do leão e para tanto conseguirá dispensa e pagamento pelo serviço.
Enquanto fazia a vigília sobre as muralhas da fortaleza, Nerfelot fica conhecendo o goblin Trasga da Torre do Sino, e avista pela primeira vez, durante o alvorecer, o Monte do Dragão Adormecido.
No dia seguinte à sua chegada, Alvérnem e os demais resolvem aceitar a missão de Vykos e partem em busca do Leão de Vastula, apesar das ameaças do comandante Draken. Eles levam consigo a bruxa Rhea, uma cativa capaz de lhes mostrar o caminho, e vários suprimentos levados da fortaleza sem permissão. Deixam Curanthor discreta e rapidamente com os primeiros raios da manhã, seguindo viagem por quase dois dias, até que se deparam com uma caravana acampando à noite.
O mestre dessa caravana é o nanico Grodão, um homem temeroso dos soldados de Sckhar e que emprega os perigosos homens das montanhas como escolta. Ao saber de quem se tratam os viajantes, Grodão os recebe com grande hospitalidade, oferecendo-lhes a melhor comida e lugares para dormir. Mas não consegue evitar que o ódio nutrido dos homens homens das montanhas pelo povo de Rhea não termine em violência na calada da noite. A maior parte da escolta de Grodão é morta pelos soldados de Sckhar, em especial quando um misterioso arqueiro que seguia com a caravana resolve ajudar.
Apenas um dos homens das montanhas consegue escapar.
Observações
- Finalmente, consegui um bom título para minhas campanhas no cenário de Tormenta, em seu conjunto. Reinos de Remnor, porque são histórias que se passam no Reinado (o agrupamento de reinos civilizados), que por sua vez se localiza no continente norte de Arton (o do sul, monstruoso, chama-se Lamnor) e porque soou legal! :)
- A outra campanha, Coração do Dragão, e outra mais, Aço e Magia, passada em Wynlla, já tinham seus título definido e logo ganharão um espaço mais organizado aqui no blog. É hora também de nomear esta e começar a modificar os marcadores das postagens: Allinthonarid.
- Neste grupo não fiz (talvez nem farei) uso da rinha, o intuito é mesmo o de ensinar os jogadores sobre os seus personagens através da história.
- Já faz um tempo, mas agora é definitivo e oficial: estão abolidos os dados selvagens, aqueles que bonificam o dano por ações puramente mecânicas. O novo sistema de dano fará o mesmo trabalho (aumentar a letalidade dos combates, isto é, sua velocidade), com menor contabilidade (de novo, tornando as coisas mais rápidas).
- Comecei a testar um sistema mais simples de dano: assim como os lacaios, todos os outros monstros causam dano fixo em seus ataques (estes causam a média, aqueles, metade disto). A diminuição de dados jogados por parte do mestre tornou a administração do combate mais fluida, sem, no entanto, prejudicar o prazer de rolar dados por parte dos jogadores (#fato). Mas tornou os inimigos um pouco mais previsíveis e influenciou o metajogo. Penso em tornar tudo ainda pior: cada dois pontos de margem de sucesso aumentam o dano em 1, até o máximo de 10 pontos de margem, que equivaleria a um decisivo. Sim, isso vale para os monstros e jogadores.
- Fazer com que os poderes tenham impacto sobre o cenário (objetos que se incendeiam, corpos que são arremessados, tetos que desabam) tem sido a diferença entre um combate e um combate #temço!
- Encher os personagens de problemas e recompensá-los por criarem mais problemas...
- Fazia tempo que não tinha uma sessão no estilo Conan: cenários escuros, sujeira para todo lado, personagens sanguinolentos e incapazes de pronunciar "bom dia!", carnificina, deformações e brutalidade. S2 Amo muito tudo isto! S2
- Fato: com a regra de dado heróico, o vingador come você com farinha.
- Outro fato: lança + golpe com impulso + esticar-se = roubo
do carai. QUATRO quadrados de distância já deixou há muito de ser corpo a corpo! O primeiro defensor artilheiro! - Por último, uma idéia genial chupinhada (descaradamente, eu sei) do Blood & Honor: a reserva heróica do grupo! Funciona assim: durante um descanso breve ou prolongado, o personagem pode depositar qualquer quantidade de dados heróicos na reserva do grupo. A partir de então, qualquer jogador pode fazer uso deles, contanto ninguém na mesa discorde. No final, o xp convertido é distribuído igualmente entre todos do grupo! RPG, estimulando a amizade há mais de trinta anos!
And the Oscar goes to...
Ricardo, na categoria reverse doc Dolittle, poque não tem coisa mais linda que ser amado pelos animaizinhos de deus!
Ubaldo, na categoria melhor colecionador de inimigos. O Ministério da Saúde adverte: pisar nos calos dos PdMs fodões do mestre faz mal... para os seus pés!
No próximo capítulo...
Quem será o misterioso arqueiro que se apresentou como Eorhill e o que pretende ele oferecendo ajuda assim, gratuita?
O caminho dos soldados do dragão atravessa perigos selvagens e forças sobrenaturais até o santuário do Leão de Vastula, mas eles precisam antes descobrir que podem não ser os caçadores...
...E, sim, a caça.
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